De cristina a 1 de Março de 2010 às 20:35
Na saude ninguem reclama, se fosse na segurança social, pediam logo logo o livro amarelo. Infelizmente é verdade.
De Testemunho a 1 de Março de 2010 às 21:27
Aquilo não é uma balbúrdia, eu nem sei como classificar aquilo. Na verdade este Centro de Saúde está a bater no fundo (se é que não furou já e passou do fundo para baixo!)
Infelizmente, e por motivos de saúde, tenho frequentado este CS, sinto-me envergonhado de, num país que se diz civilizado, as pessoas serem tratadas como bichos. Felizmente pode desviar-me para o privado, pago muito, mas há respeito pela minha pessoa como ser humano. Neste CS sinto-me humilhado e mal tratado. Reclamações não têm faltado, mas são tratadas e nível interno e dão em nada, para além do gabinete de apoio ao utente estar sempre ou quase sempre sem ninguém.
Agora relatava aqui todo o meu processo incrívelmente triste, não pelo que passei para superar um mau bocado, mas pela revolta que fui acumulando devido à forma como tudo aconteceu.
Fico ainda mais doente quando ali vou e vejo pessoas humildes serem tratadas como cães. Não há respeito pela pessoa, indivíduo, ser humano.
De Anónimo a 2 de Março de 2010 às 10:03
É uma vergonha sim senhor!
Mas infelizmente, não é só nesse centro de saúde, nem só nos serviços do ministério da saúde.
Isso acontece em quase todo o serviço público.
Por isso é que funcionários de certos serviços, não querem ser avaliados. Querem continuar a progredir na carreira pela antiguidade.
As avaliações são necessárias, e quem não tivesse média satisfatória duas vezes seguidas, ía para o olho da rua.
Porque é assim que funciona o privado, quem não trabalha rua!!!
No público é o contrário.
De Anónima a 3 de Março de 2010 às 19:05
Volta e meia por aí ando a "inaugurar" serviços hospitalares, unidades disto e daquilo, com tecnologias de ponta e o diabo a sete.
É aí, nessas visitas normalmente seguindo passos de ministros, que ficamos a saber as melhorias que são introduzidas nos serviços de saúde, de tal forma fabulosas que saímos de lá a pensar que a coisa mais chata é mesmo estar doente, porque o resto são só maravilhas.
O problema é quando a necessidade aperta e temos de recorrer a um desses serviços. É aí que vemos urgências carregadas de médicos que não falam a nossa língua. Serviços carregados de técnicos, seguramente bons, mas viciados em e por esquemas burocráticos, pouco práticos, desajustados da condição de quem a ele é obrigado a recorrer.
Margarite Yourcenar dizia - e cito de cor - que até mesmo um Homem (e o H maíusculo era dela, não meu) tem dificuldade em manter a sua dignidade perante um médico.
Escrevo eu que é muito mais difícil manter a dignidade quando se recorre a um serviço de saúde em que somos mal servidos. E só não escrevo aqui mal servido de princípio a fim, porque a triagem foi espectacular. Mais de resto... só não fugi porque não era conveniente, mas confesso aqui: vim-me embora e não paguei. Deliberadamente. O SNS que me mande a conta quando e se entender!
Tirei daqui http://acincotons.blogspot.com/
De ferras a 9 de Junho de 2010 às 13:16
nao sei que rebaldaria é esta. Dia 7/6/2010 nao havia medico na urgencia porque o que fez noite, parece que é o famoso Dr F. deixou aquilo sem ser rendido!!! Onde nos chegamos....
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