O Centro de Novas Oportunidades de Moura (CNO), depois de desiludir os formandos com sucessivas alterações de datas para terminar a formação, e por causa disso perder grande parte dos formandos, resolveu pedir aos "desistentes" para retomarem a formação com a nova promessa de terminar no final deste ano lectivo. Apetece dizer que este CNO perdeu algo que nunca teve. O Setentrião.
Ninguém pede contas a esta gente?!
São inaugurados hoje, no Parque Tecnológico de
Moura, o laboratório de investigação na área da energia fotovoltaica e o centro
de acolhimento a microempresas. O laboratório de investigação, afecto à Lógica,
E.M., está equipado com tecnologia de ponta e apto para fazer ensaios e
certificação de tecnologia para aproveitamento da energia solar. O centro de
acolhimento é uma iniciativa conjunta da autarquia mourense e da Associação
“Rota do Guadiana”, possui seis espaços para oficinas, quatro gabinetes para
serviços e uma sala de formação. O investimento foi de 530 mil euros, financiado
em 70 por cento pelo Interreg e os restantes 30 por cento pela Câmara de Moura.
José Maria Pós-de-Mina, presidente da autarquia mourense, realçou a importância
que aquelas duas estruturas têm para a economia do concelho, referindo que “está
a dar-se mais um passo no caminho que o Município de Moura tem vindo a fazer no
sentido de aproveitar as energias renováveis como oferta de desenvolvimento e a
investir mais agora, na parte técnica”.
David Machado, director da Associação de Desenvolvimento Integrado “Rota do
Guadiana”, destacou “o contributo que o ninho de empresas pode dar na captação
de investidores” e do facto do “mesmo estar capacitado para prestar apoio, em
diversas áreas, aos empresários que vierem a instalar-se”.
Para esta quarta-feira está agendado, igualmente, um seminário, organizado pela
Lógia, E.M., sobre “Certificação de Produtos na Indústria Fotovoltaica”.
Notícia do dia 24 de Fevereiro em " A Voz da Planície".
Caros Amigos;
O País está a viver com imensa dor o drama dos Madeirenses. O Concelho de Moura
não pode virar as costas à Região Autónoma da Madeira, muito menos à sua
população, que sofre os efeitos da catástrofe que sobre eles se abateu.
Por isso, a Junta de Freguesia de Santo Agostinho decidiu lançar a Campanha de
recolha de fundos "Unidos pelo Povo da Madeira" colocando à disposição de todos
nós uma conta na Caixa Geral de Depósitos, até ao dia 31 de Março de 2010, tendo
também o executivo deliberado doar para esta causa 500 euros.
Os donativos que forem recebidos na conta bancária criada para o efeito, serão
canalizados para a missão da Cáritas do Funchal, que no terreno saberá fazer
muito bom uso da boa vontade de todos nós.
Clientes da Caixa Geral de Depósitos - N.º da conta: 0519020649430
Nib :003505190002064943085
Peço-vos, também, que divulguem o máximo que puderem junto dos vossos
familiares, amigos, contactos de email, sites e blogs o conteúdo deste
Comunicado para que a nós se juntem muitas outras pessoas de boa vontade.
No final da Campanha, prestaremos as devidas contas da vossa generosidade.
Um abraço para todos!
Álvaro Azedo
O Ministério da Saúde está a equacionar a contratação de enfermeiros para trabalharem em hospitais que fiquem também obrigados a cumprir um determinado número de horas ao serviço do INEM, revelou o presidente deste instituto de emergência médica.
O ministério pondera a hipótese de criar um regime de dupla vinculação para enfermeiros, anunciou Abílio Gomes, em resposta a perguntas dos deputados da Comissão Parlamentar de Saúde e como uma das medidas para colmatar a precariedade e escassez de meios do Instituto Nacional de Emergência Médica.
"O INEM subscreve e apoia", afirmou o presidente do Instituto, explicando, em declarações à agência Lusa no final da audição, que "é ainda apenas uma proposta que está a ser equacionada mas que pode ser uma solução para a precariedade que realmente existe".
"Existem muitos enfermeiros desempregados. Seriam contratados pelos hospitais mas com a obrigação contratual de prestarem um determinado número de horas por semana ou por mês ao serviço do INEM", explicou.
O
Movimento Moura Solidária (MMS) é uma associação sem fins lucrativos em processo
de formalização, com o objectivo de promover e coordenar iniciativas de
solidariedade para com os que mais necessitam.
O MMS tem como impulso inicial a necessidade de coordenar esforços solidários de
doação de fundos para as vítimas da catástrofe no Haiti, através de organizações
internacionais que já se encontram no local a prestar auxílio, como é o caso da
Ajuda Médica Internacional (AMI) e da Cruz Vermelha Portuguesa (CVP).
Apelamos ao seu contributo. Saiba como contribuir através do site http://wwww.movimentomourasolidaria.blogspot.com/,
ou contacte-nos o endereço de e-mail (mov.moura.solidaria@gmail.com). O seu
contributo é muito importante!
Futuramente, pretendemos abranger outras causas mais próximas, nomeadamente no
concelho de Moura, criando novas iniciativas solidárias, incentivando outras
entidades a adoptá-las e coordenando o esforço solidário do concelho, permitindo
que seja mais significativo.
Em representação do movimento
Eduardo Romeu de Oliveira Lérias
erol407@hotmail.com / www.asleriasdolerias.blogspot.com
Ricardo
é um jovem de 25 anos, residente em Santo Amador, mas que actualmente mora perto
de Serpa, que nasceu com uma grave doença motora.
Muito se tem feito para o ajudar através do Projecto “Tampinhas”. A luta começou
há mais de um ano na angariação das mesmas e ainda hoje continuamos a juntar
mais para em troca oferecermos ao Ricardo uma vida mais digna – uma simples
CADEIRA DE RODAS, que em tudo mudará a sua vida e a dos seus pais.
Contamos com a v/ preciosa ajuda para conseguirmos mudar a vida do Ricardo.
Recolha tampinhas Moura: Intermarché, Pingo-Doce, estabelecimentos comerciais,
escolas, … ou contacte-nos.
Para quem quiser enviar pelo Correio:
Ricardo Ramos
Rua da Igreja, n.º 8 7875-252 Santo Amador
Caixa Agrícola Moura – NIB: 0045 6250 40234305212 85
IBAN: PT50 0045 6250 4023 4305 2128 5
Outros contactos: ajudar_ricardo@sapo.pt/ susana.barao@hotmail.com /
ana_frasquilho@hotmail.com
Telefone: 96 76 49 723
Blog: http://ajudar_ricardo.blogs.sapo.pt/
AJUDAR NÃO CUSTA…
CONTAMOS CONSIGO! OBRIGADO!
Agradecimento e Apoio de: Gráfica Mourense, Lda - Moura
Não admira que num país assim emerjam
cavalgaduras, que chegam ao topo, dizendo ter formação, que nunca adquiriram,
(Olá! camaradas Sócrates…Olá! Armando Vara…), que usem dinheiros públicos
(fortunas escandalosas) para se promoverem pessoalmente face a um público
acrítico, burro e embrutecido.
Este é um país em que a Câmara Municipal de Lisboa, desde o 25 de Abril
distribui casas de RENDA ECONÓMICA - mas não de construção económica - aos seus
altos funcionários e jornalistas, em que estes últimos, em atitude de gratidão,
passaram a esconder as verdadeiras notícias e passaram a "prostituir-se" na sua
dignidade profissional, a troco de participar nos roubos de dinheiros públicos,
destinados a gente carenciada, mas mais honesta que estes bandalhos.
Em dado momento a actividade do jornalismo constituiu-se como O VERDADEIRO
PODER. Só pela sua acção se sabia a verdade sobre os podres forjados pelos
políticos e pelo poder judicial. Agora contínua a ser o VERDADEIRO PODER mas
senta-se à mesa dos corruptos e com eles partilha os despojos, rapando os ossos
ao esqueleto deste povo burro e embrutecido.
Para garantir que vai continuar burro o grande cavallia (que em português
significa cavalgadura) desferiu o golpe de morte ao ensino público e coroou a
acção com a criação das Novas Oportunidades.
Gente assim mal formada vai aceitar tudo e o país será o pátio de recreio dos
mafiosos.
A justiça portuguesa não é apenas cega. É surda, muda, coxa e marreca.
Portugal tem um défice de responsabilidade civil, criminal e moral muito maior
do que o seu défice financeiro, e nenhum português se preocupa com isso, apesar
de pagar os custos da morosidade, do secretismo, do encobrimento, do compadrio e
da corrupção.
Os portugueses, na sua infinita e pacata desordem existencial, acham tudo
"normal" e encolhem os ombros.
Por uma vez gostava que em Portugal alguma coisa tivesse um fim, ponto final,
assunto arrumado.
Não se fala mais nisso. Vivemos no país mais inconclusivo do mundo, em
permanente agitação sobre tudo e sem concluir nada.
Desde os Templários e as obras de Santa Engrácia, que se sabe que, nada acaba em
Portugal, nada é levado às últimas Consequências, nada é definitivo e tudo é
improvisado, temporário, desenrascado.
Da morte de Francisco Sá Carneiro e do eterno mistério que a rodeia, foi crime,
não foi crime, ao desaparecimento de Madeleine McCann ou ao caso Casa Pia,
sabemos de antemão que nunca saberemos o fim destas histórias, nem o que
verdadeiramente se passou, nem quem são os criminosos ou quantos crimes houve.
Tudo a que temos direito são informações caídas a conta-gotas, pedaços de
enigma, peças do quebra-cabeças. E habituámo-nos a prescindir de apurar a
verdade porque intimamente achamos que não saber o final da história é uma coisa
normal em Portugal, e que este é um país onde as coisas importantes são
"abafadas", como se vivêssemos ainda em ditadura.
E os novos códigos Penal e de Processo Penal em nada vão mudar este estado de
coisas. Apesar dos jornais e das televisões, dos blogs, dos computadores e da
Internet, apesar de termos acesso em tempo real ao maior número de notícias de
sempre, continuamos sem saber nada, e esperando nunca vir a saber com toda a
naturalidade.
Do caso Portucale à Operação Furacão, da compra dos submarinos às escutas ao
primeiro-ministro, do caso da Universidade Independente ao caso da Universidade
Moderna, do Futebol Clube do Porto ao Sport Lisboa Benfica, da corrupção dos
árbitros à corrupção dos autarcas, de Fátima Felgueiras a Isaltino Morais, da
Braga Parques ao grande empresário Bibi, das queixas tardias de Catalina Pestana
às de João Cravinho, há por aí alguém quem acredite que algum destes secretos
arquivos e seus possíveis e alegados, muitos alegados crimes, acabem por ser
investigados, julgados e devidamente punidos?
Vale e Azevedo pagou por todos?
Quem se lembra dos doentes infectados por acidente e negligência de Leonor
Beleza com o vírus da sida?
Quem se lembra do miúdo electrocutado no semáforo e do outro afogado num parque
aquático?
Quem se lembra das crianças assassinadas na Madeira e do mistério dos crimes
imputados ao padre Frederico?
Quem se lembra que um dos raros condenados em Portugal, o mesmo padre Frederico,
acabou a passear no Calçadão de Copacabana?
Quem se lembra do autarca alentejano queimado no seu carro e cuja cabeça foi
roubada do Instituto de Medicina Legal?
Em todos estes casos, e muitos outros, menos falados e tão sombrios e
enrodilhados como estes, a verdade a que tivemos direito foi nenhuma.
No caso McCann, cujos desenvolvimentos vão do escabroso ao incrível, alguém
acredita que se venha a descobrir o corpo da criança ou a condenar alguém?
As últimas notícias dizem que Gerry McCann não seria pai biológico da criança,
contribuindo para a confusão desta investigação em que a Polícia espalha rumores
e indícios que não têm substância.
E a miúda desaparecida em Figueira? O que lhe aconteceu? E todas as crianças
desaparecida antes delas, quem as procurou?
E o processo do Parque, onde tantos clientes buscavam prostitutos, alguns
menores, onde tanta gente "importante" estava envolvida, o que aconteceu?
Arranjou-se um bode expiatório, foi o que aconteceu.
E as famosas fotografias de Teresa Costa Macedo? Aquelas em que ela reconheceu
imensa gente "importante", jogadores de futebol, milionários, políticos, onde
estão? Foram destruídas? Quem as destruiu e porquê?
E os crimes de evasão fiscal de Artur Albarran mais os negócios escuros do grupo
Carlyle do senhor Carlucci em Portugal, onde é que isso pára?
O mesmo grupo Carlyle onde labora o ex-ministro Martins da Cruz, apeado por
causa de um pequeno crime sem importância, o da cunha para a sua filha.
E aquele médico do Hospital de Santa Maria, suspeito de ter assassinado doentes
por negligência? Exerce medicina?
E os que sobram e todos os dias vão praticando os seus crimes de colarinho
branco sabendo que a justiça portuguesa não é apenas cega, é surda, muda, coxa e
marreca.
Passado o prazo da intriga e do sensacionalismo, todos estes casos são
arquivados nas gavetas das nossas consciências e condenados ao esquecimento.
Ninguém quer saber a verdade.
Ou, pelo menos, tentar saber a verdade.
Nunca saberemos a verdade sobre o caso Casa Pia, nem saberemos quem eram as
redes e os "senhores importantes" que abusaram, abusam e abusarão de crianças em
Portugal, sejam rapazes ou raparigas, visto que os abusos sobre meninas ficaram
sempre na sombra.
Existe em Portugal uma camada subterrânea de segredos e injustiças, de
protecções e lavagens, de corporações e famílias, de eminências e reputações, de
dinheiros e negociações que impede a escavação da verdade.
Este é o maior fracasso da democracia portuguesa.
Clara Ferreira Alves - "Expresso"